3 de fevereiro de 2015

Preso suspeito de matar adolescente de 17 anos




Investigações apontam que Alécio, de 32 anos, tinha um relacionamento com a vítima.

Foto: Divulgação
SÃO LUÍS – A polícia prendeu, na manhã desta terça-feira (3), Alécio Xavier Dias, principal suspeito de matar a adolescente Carla Cristina da Silva Coelho, 17 anos, que estava desaparecida desde o mês de abril de 2014. No dia 28 de janeiro, o cadáver da garota foi encontrado em uma cova rasa no bairro do Gapara, em São Luís.
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Alécio, que tem 32 anos, é motorista de transporte estudantil particular. Ele foi preso, por volta das 10h30 desta terça-feira (3), na região do Anjo da Guarda, quando estava indo buscar os alunos na escola. Alécio vai cumprir a prisão temporária no Centro de Detenção Provisória (CDP) no Complexo de Pedrinhas, enquanto a polícia avança nas investigações.
Em entrevista à rádio Mirante AM, o delegado Marco Antônio Fonseca, da Delegacia de Homicídios, que está à frente do caso, falou sobre a prisão de Alécio. Segundo o delegado, desde o princípio, as investigações apontavam que ele tinha envolvimento no caso.
“A gente tem investigado esse caso desde julho do ano passado. Com a ajuda de testemunhas, amigos e parentes da vítima, conseguimos chegar ao Alécio como suposto namorado da vítima. Em todos os depoimentos aparece o nome dele como a pessoa que tinha um relacionamento com ela. E, segundo testemunhas, foi ele quem foi pegá-la na escola no dia em que ela desapareceu”, explicou o delegado.
A princípio, segundo o delegado, Alécio havia negando ter se relacionado com Carla Cristina, mas, no dia 12 de janeiro deste ano, ele voltou atrás no depoimento e alegou que teve um pequeno caso com a adolescente, mas sem profundidade.
Causa da morte
O delegado Marco Antônio afirmou que, devido ao estado avançado de decomposição da vítima, fica difícil identificar a causa da morte. No entanto, é possível afirmar que ela não foi vítima de arma de fogo e nem facada, pois não havia marcas nos ossos.
“Ela pode ter sido enforcada ou esganada, mas é quase impossível precisar isso. O estado decomposição não permitiu nem a gente saber se ele estava grávida ou não”, explicou o delegado.Fonte: Imirante.com.br.