O presidente Conselho Nacional de Transição, Mahmoud Jibril, declarou nesta segunda-feira a derrota das tropas do líder líbio Muammar Kadafi. "Agora eu digo, com toda a transparência, que a era Kadafi acabou", disse Jibril em entrevista coletiva, na cidade de Benghazi, transmitida pelo canal árabe Al Jazeera.
Contudo, Jibril afirmou que não se pode dizer que os rebeldes controlam a totalidade de Trípoli e que não há informações sobre o paradeiro exato de Kadafi, mas que o objetivo é capturá-lo com vida e levá-lo a julgamento.
Jibril também afirmou que os rebeldes líbios irão abandonar as armas e voltarão a serem "cidadãos produtivos" assim que acabar o conflito contra as tropas comandadas por Muammar Kadafi.
O líder rebelde disse que Kadafi será lembrando pelo massacre dos rebeldes. "Muammar Kadafi e o seu regime serão lembrados pelos atos que ele cometeu contra os rebeldes e contra o mundo", disse. "O povo líbio nunca se submeteu a Kadafi, desde o primeiro ano de sua revolução, ou melhor, desde o primeiro ano de seu golpe", afirmou Jibril.
Ele também alertou o povo líbio para as dificuldades que se seguirão. "Os líbios devem entender que o período que virá não será um mar de rosas. Nós enfrentaremos muitos desafios e temos muitas responsabilidades", disse Jibril. Jibril acrescentou que as ações dos rebeldes seguirão os princípios pelos quais a revolução foi criada: criar segurança, paz e prosperidades. "Esses princípios só podem ser alcançados através de reconciliação, contenção e tolerância".
O líder rebelde também agradeceu a comunidade internacional pelo apoio dado durante a revolução no país. "Nós agradecemos, em particular, todos os países que proveram todo o tipo de apoio desde o nascimento da revolução até a vitória", declarou.
Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional
Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.
A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais milhares morreram e multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos.
Contudo, Jibril afirmou que não se pode dizer que os rebeldes controlam a totalidade de Trípoli e que não há informações sobre o paradeiro exato de Kadafi, mas que o objetivo é capturá-lo com vida e levá-lo a julgamento.
Jibril também afirmou que os rebeldes líbios irão abandonar as armas e voltarão a serem "cidadãos produtivos" assim que acabar o conflito contra as tropas comandadas por Muammar Kadafi.
O líder rebelde disse que Kadafi será lembrando pelo massacre dos rebeldes. "Muammar Kadafi e o seu regime serão lembrados pelos atos que ele cometeu contra os rebeldes e contra o mundo", disse. "O povo líbio nunca se submeteu a Kadafi, desde o primeiro ano de sua revolução, ou melhor, desde o primeiro ano de seu golpe", afirmou Jibril.
Ele também alertou o povo líbio para as dificuldades que se seguirão. "Os líbios devem entender que o período que virá não será um mar de rosas. Nós enfrentaremos muitos desafios e temos muitas responsabilidades", disse Jibril. Jibril acrescentou que as ações dos rebeldes seguirão os princípios pelos quais a revolução foi criada: criar segurança, paz e prosperidades. "Esses princípios só podem ser alcançados através de reconciliação, contenção e tolerância".
O líder rebelde também agradeceu a comunidade internacional pelo apoio dado durante a revolução no país. "Nós agradecemos, em particular, todos os países que proveram todo o tipo de apoio desde o nascimento da revolução até a vitória", declarou.
Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional
Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.
A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais milhares morreram e multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos.