por Edmilson Sanches
Um internauta imperatrizense (pediu por escrito não-identificação), moço dedicado, que realiza trabalhos sociais voluntários na área de artes marciais para jovens carentes, quis saber o que aconteceu com a Escola Amaral Raposo, há muito sob responsabilidade do Governo Estadual. Pediu-me o moço que, se possível, eu achasse respostas para algumas dúvidas. Corri atrás. Talvez não seja tudo o que queria o interessado cidadão imperatrizense, que disse e escreveu, com alguma nostalgia, guardar lembranças melhores do referido estabelecimento público de ensino.
Fui apurar a história da Escola Amaral Raposo e as razões de sua decadência. Gente lá de dentro, hoje em atividade administrativa, que me contou.
A escola chegou a ter mais ou menos quatro mil estudantes; hoje está entre duzentos e trezentos. Por quê?
Listam-se muitas razões:
1 - Má gestão; 2 - Politização excessiva do corpo docente (que seria sempre contrário a quem estivesse no poder); 3 - Muita contestação e pouca ação; 4 - Dispensa e não-contratação de zeladores, o que teria deixado a escola em má situação de limpeza e higiene; 5 - Descrédito dos pais em relação à escola; 6 - Criação, manutenção e ampliação de movimentos libertários e licenciosidade excessiva (usaram outras palavras, mais, digamos, explícitas...), o que teria levado "pais conservadores" a retirarem seus filhos alunos...
Enfim, a escola, de baque em baque, foi caindo de prestígio e não se levantou mais.
E agora?
Há projeto de transformar a Escola Amaral Raposo. Querem torná-la a primeira escola de Ensino Médio em tempo integral, com alunos que sairiam já profissionalizados e com ensino de idiomas, prontos para o mercado de trabalho. O projeto foi buscado em Pernambuco, de onde veio especialista do governo pernambucano a Imperatriz para analisar a situação. Junto com Imperatriz, o Governo do Estado só tem projeto igual em São Luís, no antigo colégio Maristas. Mas até agora o projeto -- pelo menos o de Imperatriz -- não foi adiante. E a escola está com um andar inteiro fechado, sem utilização. São 24 salas de aulas onde, em média, 30 a 40 alunos poderiam estar estudando. Ou seja: milhares de alunos nos três turnos.
Como o projeto do tempo integral parece que não vai ser implantado tão cedo, está praticamente definido que, em 2012, a Amaral Raposo voltará com força, abrindo matrículas para os três turnos, só Ensino Médio.
Quanto ao ginásio de esportes, a informação dada é a de que ele está funcionando normalmente. Em princípio, registraram-se problemas estruturais na obra. Ocorre que, mesmo alertado, o Governo Estadual autorizou a construção construiu o ginásio em uma área de lagoa, que foi aterrada. Obra feita, o terreno foi-se acomodando e apareceram rachaduras aparentemente comprometedoras. Requisitado um laudo técnico, engenheiros disseram que as rachaduras eram só de acomodação natural do leito e que não haveria problema na utilização do ginásio.
Bom, isso é o que me foi informado. Outras versões e dúvidas, encaminhem por aqui ou para o e-mail.
Um internauta imperatrizense (pediu por escrito não-identificação), moço dedicado, que realiza trabalhos sociais voluntários na área de artes marciais para jovens carentes, quis saber o que aconteceu com a Escola Amaral Raposo, há muito sob responsabilidade do Governo Estadual. Pediu-me o moço que, se possível, eu achasse respostas para algumas dúvidas. Corri atrás. Talvez não seja tudo o que queria o interessado cidadão imperatrizense, que disse e escreveu, com alguma nostalgia, guardar lembranças melhores do referido estabelecimento público de ensino.
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| Escola Amaral Raposo em Imperatriz-MA |
A escola chegou a ter mais ou menos quatro mil estudantes; hoje está entre duzentos e trezentos. Por quê?
Listam-se muitas razões:
1 - Má gestão; 2 - Politização excessiva do corpo docente (que seria sempre contrário a quem estivesse no poder); 3 - Muita contestação e pouca ação; 4 - Dispensa e não-contratação de zeladores, o que teria deixado a escola em má situação de limpeza e higiene; 5 - Descrédito dos pais em relação à escola; 6 - Criação, manutenção e ampliação de movimentos libertários e licenciosidade excessiva (usaram outras palavras, mais, digamos, explícitas...), o que teria levado "pais conservadores" a retirarem seus filhos alunos...
Enfim, a escola, de baque em baque, foi caindo de prestígio e não se levantou mais.
E agora?
Há projeto de transformar a Escola Amaral Raposo. Querem torná-la a primeira escola de Ensino Médio em tempo integral, com alunos que sairiam já profissionalizados e com ensino de idiomas, prontos para o mercado de trabalho. O projeto foi buscado em Pernambuco, de onde veio especialista do governo pernambucano a Imperatriz para analisar a situação. Junto com Imperatriz, o Governo do Estado só tem projeto igual em São Luís, no antigo colégio Maristas. Mas até agora o projeto -- pelo menos o de Imperatriz -- não foi adiante. E a escola está com um andar inteiro fechado, sem utilização. São 24 salas de aulas onde, em média, 30 a 40 alunos poderiam estar estudando. Ou seja: milhares de alunos nos três turnos.
Como o projeto do tempo integral parece que não vai ser implantado tão cedo, está praticamente definido que, em 2012, a Amaral Raposo voltará com força, abrindo matrículas para os três turnos, só Ensino Médio.
Quanto ao ginásio de esportes, a informação dada é a de que ele está funcionando normalmente. Em princípio, registraram-se problemas estruturais na obra. Ocorre que, mesmo alertado, o Governo Estadual autorizou a construção construiu o ginásio em uma área de lagoa, que foi aterrada. Obra feita, o terreno foi-se acomodando e apareceram rachaduras aparentemente comprometedoras. Requisitado um laudo técnico, engenheiros disseram que as rachaduras eram só de acomodação natural do leito e que não haveria problema na utilização do ginásio.
Bom, isso é o que me foi informado. Outras versões e dúvidas, encaminhem por aqui ou para o e-mail.