O “Anjo da Morte” sentencia “Perneta” com cinco facadas

Com o boné vermelho da vítima na cabeça, o assaltante seguiu tranquilo de bicicleta.
Redação

A morte do vendedor de cintos Alessandro Martins Freire abre o calendário de dezembro dos assassinatos por motivos fúteis. O crime se diferencia dos outros ocorridos na semana porque neste caso o matador foi preso, duas horas depois e próximo do local onde se desfez de sua presa. Foi um latrocínio brutal: o viciado em droga que conseguia manter um círculo de amizade e uma clientela invejáveis, não sonhou que na primeira noite de dezembro iria encontrar o “Anjo da Morte”.

Aos trinta e oito anos de idade, Alexandre saiu de casa às nove horas da noite da quinta-feira (1) com alguns exemplares da mercadoria que vendia diariamente. A renda dos cintos lhe favorecia manter o vício infernal. Uma hora antes um tio de “Perneta” lhe dera 100 reais, consciente de que o dinheiro seria aplicado na compra de algum alucinógeno.

Ainda no quarteirão da Rua Rio Grande do Norte entre as ruas Benedito Leite e Aquiles Lisboa – o vendedor de cintos morava ali pertinho, no número 927 – Sandro deu de frente com Fabrine Costa de Morais, que sequer anunciou o assalto executado a golpes de faca. Quatro ou cinco perfurações fatais. O deficiente morreu ali mesmo. Com o boné vermelho da vítima na cabeça, o assaltante seguiu de bicicleta para o setor da antiga estação rodoviária, onde foi vender os cintos roubados.

Mas, as pedaladas do “Anjo da Morte” já estavam sendo rastreadas por policiais civis e militares que não esperavam encontrar o criminoso próximo da cena do crime, onde o assassino levou um tiro na perna esquerda ao reagir à voz de prisão.

Fabrine apontou alguns receptadores dos produtos por ele roubados, confessou haver assaltado outra pessoa após matar Alessandro e ainda revelou uma estadia de três anos na Penitenciária Agrícola de Pedrinhas, por assalto. Ainda suja pelo sangue de Sandro, a faca foi encontrada na cintura do criminoso. fonte jornal correio popular......