15 de fevereiro de 2012

Filho de Flávio Dino é sepultado no DF, Hospital Santa Lúcia tem segundo caso, em menos de um mês, de negligência no atendimento de paciente

Marcelo Dino, de 13 anos, filho do presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), Flávio Dino, foi enterrado na manhã desta quarta-feira no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília. O estudante morreu na terça-feira vítima de uma grave crise asmática. Ele foi velado na noite de terça com a presença de muitos políticos.

Polícia apura circunstâncias da morte de Marcelo Dino
A Polícia Civil do Distrito Federal abriu inquérito para investigar se houve negligência no socorro ou erro médico na morte de Marcelo. Ele foi internado na tarde de segunda-feira na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, com grave crise de asma. Acordou bem na manhã de terça, mas voltou a passar mal após os médicos lhe aplicarem o remédio Solu-Cortef.

A autópsia do Instituto Médico Legal (IML) atestou insuficiência respiratória como a causa da morte do garoto. "Vamos apurar todas as circunstâncias da morte", disse o delegado Anderson Spindola, titular da 1ª DP, que comanda o inquérito. O delegado requisitou ao hospital a lista de todos os profissionais - médicos, enfermeiros e atendentes - que tiveram algum tipo de contato com o caso de Marcelo.

Outro caso
 Essa é a segunda vez em menos de um mês que o Santa Lúcia é alvo de suspeita de responsabilidade na morte de pacientes. A polícia investiga se houve omissão no socorro do secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Ferreira, que morreu no final de janeiro depois de ter o atendimento negado por dois hospitais particulares de Brasília - Santa Lúcia e Santa Luzia.

Hospital Santa Lúcia é acusado de negar socorro a secretário do
Ministério da Fazenda, presidenta Dilma Rousseff mandou apurar o caso
Em nota, a direção do Hospital Santa Lúcia negou negligência no socorro de Marcelo, erro no tipo de remédio ou falhas na sua administração. "Tudo que o paciente necessitava estava à sua disposição na UTI", disse o diretor jurídico do hospital, Gustavo Marinho. O advogado garantiu que o remédio estava ao lado da cama do paciente. "Tudo leva a crer que foi uma lamentável fatalidade".

Fontes: Agência Estado, Agência O Globo e Veja

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