Quando o assunto é Serra Pelada, sempre achei algo delicado de abordar,
afinal durante anos o projeto de indenização aos garimpeiros foi levado
de forma obscura, sem interesse do governo federal e muito menos sem
novos investidores. Um processo que enganou por muito tempo diversos
trabalhadores e suas famílias.
Se nos últimos anos com a nova reorganização da
Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) parece nos
vender uma ideia contrária do que já foi posto e com o advento de uma
grande empresa do exterior (a mineradora canadense Colossus Minerals)
investindo seu capital na exploração novamente daquele local,
acredita-se que todo o projeto está sendo levado com seriedade, afinal
de contas, além das decisões ali serem tomadas em pré-assembleias e em
assembleias que reúnem meio mundo de gente, tem o visto do ministro
Lobão. Bobeira de ele incorrer no erro de tornar sob sua tutela um
engodo a tantas pessoas, colocando em cheque sua projeção política como
pré-candidato a governador do Maranhão em 2014.
Só que Lobão e Gessé Simão (presidente da Coomigasp) não esperavam ser apunhalados pelas costas por um ex-assessor de comunicação que eles mesmos deram espaço e munição. A artilharia pesada disparada por parte do jornalista Tony Duarte, que já fora funcionário do Ministro e prestador de serviço da cooperativa, começa a dividir a opinião pública e causar terrorismo de informação entre cooperados.
É claro que qualquer menino besta sabe que as movimentações de Duarte refletem interesses próprios alheios àquela classe. Ele, muito corajoso, usava o nome de Lobão para ter acesso ao meio dos garimpeiros. O filho do Ministro e senador Lobão Filho, já fez pronunciamento desvinculando qualquer relação entre o jornalista e sua família, nem pessoal e nem institucional.
Todavia, não custa lembrar, é dever tanto de Lobão como da direção da Coomigasp, tornar ainda mais pública suas ações. Dinheiro público, capital estrangeiro... O desencontro de informações começa a sugerir que onde há fumaça, há fogo. Os próprios conselheiros da cooperativa exigiram de Gessé que baixasse uma resolução avisando aos garimpeiros menos informados, que o estatuto prevê exclusão do quadro social da Coomigasp para aquele associado que se levanta contra o projeto ou faça movimentos que tenham por objetivo destruí-lo e consequentemente os direitos já conquistas pelos garimpeiros.
A cobrança surgiu efeito. A Coomigasp criou seu Conselho de Ética que determina que as denúncias sejam tratadas na forma da lei, além de suspender os Delegados da Regional de Palmas/TO e Belém/PA, que devem prestar contas imediatas de suas atividades.
Apesar das mudanças emergenciais, essa novela segue longe de terminar.Fonte: Samuel Sousa
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| Cobrança de cooperados, começa a surgir efeito na Coomigasp (Foto: Blog Frederico Luiz) |
Só que Lobão e Gessé Simão (presidente da Coomigasp) não esperavam ser apunhalados pelas costas por um ex-assessor de comunicação que eles mesmos deram espaço e munição. A artilharia pesada disparada por parte do jornalista Tony Duarte, que já fora funcionário do Ministro e prestador de serviço da cooperativa, começa a dividir a opinião pública e causar terrorismo de informação entre cooperados.
É claro que qualquer menino besta sabe que as movimentações de Duarte refletem interesses próprios alheios àquela classe. Ele, muito corajoso, usava o nome de Lobão para ter acesso ao meio dos garimpeiros. O filho do Ministro e senador Lobão Filho, já fez pronunciamento desvinculando qualquer relação entre o jornalista e sua família, nem pessoal e nem institucional.
Todavia, não custa lembrar, é dever tanto de Lobão como da direção da Coomigasp, tornar ainda mais pública suas ações. Dinheiro público, capital estrangeiro... O desencontro de informações começa a sugerir que onde há fumaça, há fogo. Os próprios conselheiros da cooperativa exigiram de Gessé que baixasse uma resolução avisando aos garimpeiros menos informados, que o estatuto prevê exclusão do quadro social da Coomigasp para aquele associado que se levanta contra o projeto ou faça movimentos que tenham por objetivo destruí-lo e consequentemente os direitos já conquistas pelos garimpeiros.
A cobrança surgiu efeito. A Coomigasp criou seu Conselho de Ética que determina que as denúncias sejam tratadas na forma da lei, além de suspender os Delegados da Regional de Palmas/TO e Belém/PA, que devem prestar contas imediatas de suas atividades.
Apesar das mudanças emergenciais, essa novela segue longe de terminar.Fonte: Samuel Sousa
