7 de maio de 2014

VBL RECUPERA DIREITO DE EXPLORAR LINHA JOÃO LISBOA-IMPERATRIZ




RECURSO DA EMPRESA DE ÔNIBUS, POR ENTENDER QUE ELA NÃO TEVE OPORTUNIDADE DE DEFESA, E QUE A MEDIDA CAUSARIA PREJUÍZOS AO TRANSPORTE PÚBLICO LOCAL E À PRÓPRIA EMPRESA. A JUSTIÇA DE 1º GRAU HAVIA CONCEDIDO TUTELA ANTECIPADA AO MINISTÉRIO PÚBLICO, AUTOR DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA CONTRA A EMPRESA, QUE SUPOSTAMENTE NÃO ESTARIA CUMPRINDO O PREVISTO EM CONTRATO. ALÉM DO AFASTAMENTO DA VBL, A DETERMINAÇÃO ERA PARA HABILITAÇÃO PRECÁRIA E URGENTE DE OUTRA EMPRESA PARA PRESTAR O SERVIÇO DE TRANSPORTE, E PARA QUE O ESTADO REALIZASSE NOVO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO PARA CONCESSÃO DA LINHA MUNICIPAL. RELATOR DO RECURSO, O DESEMBARGADOR JAIME ARAÚJO, DISSE QUE É DE CONHECIMENTO GERAL A NECESSIDADE DE MELHORIAS NO TRANSPORTE PÚBLICO EM QUALQUER CIDADE BRASILEIRA. CONTUDO, AFIRMOU QUE ALTERAR CONTRATOS ADMINISTRATIVOS LICITAMENTE CELEBRADOS DE FORMA ILEGAL E ARBITRÁRIA NÃO É A MELHOR SOLUÇÃO A SER DADA AO CASO. “TAL PROVIDÊNCIA REFLETE INDEVIDA INTERFERÊNCIA NA ESFERA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, JÁ QUE A JUDICIALIZAÇÃO DO FATO, AO QUE PARECE, PRECEDEU À INSTAURAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA APURAR SUPOSTA INEXECUÇÃO CONTRATUAL”, DISSE O RELATOR. JAIME ARAÚJO FRISOU QUE NÃO SE MOSTRA VIÁVEL A SUPRESSÃO DO NECESSÁRIO PROCESSO ADMINISTRATIVO A REGULAR A QUESTÃO, MESMO DIANTE DOS CLAMORES PÚBLICOS, POR ENTENDER QUE AO JUDICIÁRIO NÃO É LÍCITO VIOLAR PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS PARA PROFERIR DECISÕES PREMATURAS E DE GRAVES CONSEQÜÊNCIAS À PARTE CONTRATADA PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. O RELATOR ACRESCENTOU EXISTIR, NOS AUTOS, PROVAS DE QUE VÁRIAS MEDIDAS VÊM SENDO TOMADAS PELA EMPRESA NO INTUITO DE LEVAR MELHORIAS AOS USUÁRIOS DA LINHA.FONTE::http://imirante.globo.com/imperatriz/noticias