Foi
executado com vários tiros no inicio da noite desta quinta-feira (11),
em Açailândia o empresário do amo Imobiliário, identificado como Joseli Menezes de Lima (35), conhecido como “Joseli Menezes”.
Segundo informações colhidas no local, o
empresário saia de seu escritório, localizado ao lado do edifício Real
Class que o mesmo estava construindo, quando um homem chegou a pé já
efetuando os disparos.
Após a consumação do ato criminoso, o
autor dos disparos fugiu tomando rumo ignorado. A vítima ainda chegou a
ser levada para o hospital municipal (SEP), mas não resistiu aos
ferimentos e veio a óbito.
As polícias Militar e Civil realizam
diligencias no sentido de prender o criminoso, o qual estaria
acompanhado de outros envolvidos na execução. Os mesmos estariam em um
fiat palio, vermelho.
Vida Pregressa
De
acordo com o que apurou o Blog, no dia 31 de julho de 2013, Joseli foi
preso no aeroporto internacional de Belém, acusado de participação no
planejamento e execução do professor de física Hélio Norman, assassinado
em 1997 na capital paraense.
O professor de Física e proprietário de
um cursinho de pré-vestibular, Hélio Norman de Azevedo da Silva, foi
morto a tiros em 28 de janeiro de 1997, em frente à instituição de
ensino a qual era proprietário, no bairro de Batista Campos.
Por conta do crime, Joseli Menezes foi à
júri popular, e por 5 votos a 2, atestou-se a participação dele no
assassinato, por ter intermediado a contratação dos assassinos.
De acordo com a sentença, Joseli foi
condenado a 17 anos de prisão, acrescidos de mais dois anos porque o
assassinato foi feito mediante pagamento, e porque ele teve participação
direta. Mas na época do crime, o réu tinha 18 anos, e por isso teve a
pena diminuída em 1 ano, respeitando a concessão feita a menores de 21
anos.
Entre os envolvidos no homicídio do
professor estavam o médico Adalberto Batista Rocha e Arnaldo Félix da
Silva, que eram ex-sócios da vítima, que também foram condenados. Dois
outros acusados de executarem o crime, Joelson Alves de Mesquita e
Waldeci de Araújo, estão foragidos. Uma 6ª pessoa também seria levada a
julgamento popular, mas foi assassinada no Maranhão antes de sentar no
banco dos réus.
FONTE: ANTONIO MARCOS