19 de fevereiro de 2016

Superintendente da Polícia Técnica do Maranhão, Miguel Alves da Silva Neto é denunciado por acumular cargos na polícia do Ma e Pi e ainda ter tido inquérito policial aberto

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Quando eu digo que esse “governo da mudança” só mudou e está mudando a vida de seus personagens principais, tem gente que me acha exagerada.

Quando eu digo, também, que este mesmo governo chamado de “governo de todos nós” (?) é o governo do gogó, do factóide e da troca de 6 por meia dúzia, há quem diga que eu falo demais.

Mas gente, me diz bem aí, onde é que eu falo demais se o que vemos, todos os dias, são casos parecidos, idênticos de privilégios que, outrora, eram gritados e denunciados aos 4 cantos do Estado (o pobre do Twitter que o diga) pelo chefe maior Flávio Dino (PCdoB) e agora, como uma ovelha que é levada ao matadouro, está tão caladinho aceitando a todos os desmandos de seus indicados, que faz até jus a uma letra de funk “fica caladinho .. fica fica caladinho”. Sim, porque quem antes gritava, hoje vive mudo.

Pois bem, deixa eu contar para vocês.
Eu recebi uma denúncia que eu não sei se o “correto”, o “certo”, o “deus que não erra” (o governador Flávio Dino) de que o Superintendente de Polícia Técnica-científica do Maranhão, Miguel Alves da Silva Neto, acumulou, irregularmente, cargos nas polícias civis do Maranhão e do Piauí e ainda teve inquérito policial aberto.
Não é à toa que a segurança do estado está como está, nas mãos da violência e totalmente apreensiva quanto à gestão da Segurança Pública. Claro, se o próprio Superintendente de Polícia Técnica, Miguel Alves, nomeado pelo então Secretário de Segurança – Jefferson Portela -, teve inquérito aberto contra si, haja vista, que este exerceu de forma irregular, por 6 anos os cargos de Perito Criminal na Polícia Civil do Maranhão e Investigador de Polícia Civil no Piauí. Sobre o inquérito, até hoje, não se sabe o desfecho.
Agora me diz, como a sociedade maranhense pode confiar em uma segurança que dá acolhimentos e cargos de confiança a uma pessoa que deveria ter, por obrigação, um comportamento ilibado à margem da legalidade?

Será que os donos do Maranhão Flávio Dino e Márcio Jerry compactuam com isso?

A denúncia ainda traz as seguintes provas:
Documento 01. Uma ação do sindicato dos policiais civis do Piauí, PRECATÓRIO NO 04002286-2, MANDADO JUDICIAL MS 1129/92, datada do ano de 1992, na qual consta o nome de Miguel Alves da Silva Neto. Comprovando que em 1992 ele já pertencia ao quadro da polícia civil do Piauí, sendo investigador.
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Documento 02. Diário oficial do MA que mostra a data da posse dele na polícia civil do MA, em 11.12.1998.
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Documento 03. Diário oficial do Piauí que comprova a sua exoneração da Polícia civil do Piauí em 2005.
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É gente, contra provas, não há argumentos. Ou há?
Com a palavra o Governo do Maranhão!