17 de maio de 2017

Chico do Planalto × Carroceiros, veja os dois lados da história

Um verdadeiro absurdo aconteceu em Imperatriz. O chefe da Defesa Civil, conhecido pela alcunha de Chico do Oião deu uma de polícia e apreendeu uma carroça e o cavalo. Tudo aconteceu quando o carroceiro triscou no carrão de luxo deste moço, uma SW-4, no bairro do mercadinho. Chico do Oião agiu de maneira arbitrária e levou para o Centro Administrativo da Prefeitura o cavalo e a carroça, deixando o cavalo por dois dias no local. Mas os absurdos não param por ai, Chico do Oião simplesmente vendeu a carroça e o cavalo, para cobrir os supostos prejuízos causados em seu carrão. Por falta de conhecimento o carroceiro deixou de prestar queixa na polícia, onde o acusado poderia responder por roubo e extorsão.





Nota de esclarecimento emitida pelo superintendente da Defesa Civil Chico do Planalto.

NOTA DE ESCLARECIMENTO 
No sábado, 29 de abril por volta de 12h35, estávamos eu e minha filha indo almoçar, quando na rua Souza Lima no cruzamento da rua Aquiles Lisboa fui surpreendido por um veiculo de tração animal (CARROÇA) na contramão, conduzida por UM MENOR DE IDADE e mais Dois em sua companhia, a carroça avançou a preferencial tornando impossível evitar o impacto da meu VEICULO.
A pancada do animal e da carroça na LATERAL do veiculo foi tão brusca que  por alguns minutos o animal ficou totalmente desorientado, o condutor tentou se evadir do local, mais com as condições do ANIMAL, foi em vão a tentativa, desci do veículo e super agitado com o susto me dirigi aos garotos pedindo-lhes que descessem da carroça, e viessem ver o que haviam feito.
Eu ainda em estado de choque pelo susto chamei a atenção dos mesmos e pedi que contatassem o responsável por eles e pela carroça, mas os garotos se negaram. Logo afirmei claramente que a carroça somente sairia do local com a presença de alguém que se responsabilizasse pelo o fato, de preferência o Pai deles. Já em tom de indignação falei para os mesmo “Se naquele momento tivesse sido um motoqueiro no meu lugar, as chances de sair ileso do acidente seriam mínimas”. Liguei em seguida à Polícia Militar e ao Centro de Zoonose e reportei o caso.
Com a polícia presente no local, esta exigiu que alguns dos garotos entrassem em contato com alguém para que respondessem por eles, após 30 minutos de espera, chega de moto um jovem senhor se dizendo ser o tio do condutor da carroça, (ESSE QUAL APARECE NO VIDEO) se passando por vitima e agora dono da CARROÇA, o mesmo visualizou os danos causados no veiculo, tomando ciência de que o cavalo e a carroça seriam retidos até que fosse realizado as providências cabíveis, quanto a responsabilidade ao prejuízo, trocamos números de celulares e o mesmo ficou de me procurar na segunda feira.
Durante a semana seguinte ao ocorrido, o tio que tomou a responsabilidade do caso, veio comigo saber o valor do concerto do carro, então lhe informei o orçamento contabilizado pelas oficinas, saindo o concerto pelo preço acima de R$ 5, 000.00, mostrei um áudio sobre os valores orçados, ficando no momento abismado com o valor o cidadão se levantou e disse, “não tinha condições de pagar, muito menos os garotos”, afirmando que de fato “os rapazes estavam errados colocando a vida das pessoas em risco” daquela forma.
Tomei então a decisão de procurar outras oficinas buscando valores mais acessíveis, até que encontrei uma para realizar o serviço num valor pouco acima de R$ 3, 500.00. O veiculo passou cinco dias para ficar completamente pronto.
Agora, digam-me, quem paga a conta em um acidente de trânsito? É quem ocasionou o acidente ou quem foi vitima, ou as coisas mudam logo que a vitima é alguém qual estar ocupando um CARGO PÚBLICO, é justo que alguém saia por aí na contramão, mesmo que seja numa carroça, colocando em risco a vida das pessoas dessa maneira? Inclusive a sua!!!
A Carroça e o animal estar em uma propriedade, e quando os responsáveis resolverem aparecer e assumir o ônus da CULPA, será entregue, mais para isso é preciso aparecer em minha frente o RESPONSAVEL e não o IRESPONSAVEL.
Atenciosamente,
Chico Planalto
‘Cidadão “Que Não Abre Mãos Dos Seus Direitos”