A mãe da criança também já foi identificada, porém, ainda não foi localizada pela polícia.
IMPERATRIZ – A avó e tia da criança recém-nascida, encontrada morta nessa terça-feira (18), dentro de uma sacola em uma área de matagal da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), foram conduzidas ainda na noite de ontem, para a Delegacia da Polícia Civil, para esclarecimentos do fato. Elas foram identificadas, respectivamente, como Maria Rita da Silva Teixeira e Giliane Silva de Sousa.
A mãe do bebê já foi identificada, porém, ainda não foi localizada pela polícia. “Segundo as duas informaram, em depoimento, a mãe da criança seria Gigliete Silva de Sousa, 30 anos. Elas afirmaram que não tinham conhecimento da gravidez de Gigliete. Mas desconfiavam da referida gestação. Disseram, ainda, que reconheceram uma camisa encontrada junto com o corpo da criança, como pertencente e Gigliete”, detalhou o delegado regional Eduardo Galvão.
Ainda segundo os familiares, Gigliente é mãe de dois outros filhos, e trabalhava na lanchonete da universidade. Ela permanece sendo procurada pela polícia, que agora tem a missão de esclarecer sobre o crime que teria sido perpetrado pela própria mãe da criança.
Entenda o caso
O corpo do recém-nascido foi encontrado ontem à tarde, dentro de uma sacola, por dois funcionários da UFMA que faziam a capina do local. Policiais do 14º Batalhão de Polícia Militar do Maranhão (14º BPM-MA) foram acionados, além do Instituto Médico Legal (IML), que fez a remoção do corpo.
Após exames no IML, ficou constatado que a criança nasceu com vida, sendo abandonada pela mãe logo em seguida. Agora, a polícia trabalha para esclarecer o caso e prender a suspeita, caso seja confirmada sua autoria no crime. “Tudo aponta para que autoria do crime tenha sido praticada pela mãe”, aponta o delegado Eduardo Galvão.