26 de janeiro de 2019

Bolsonaro sobrevoa área atingida por rompimento de barragem




O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou na manhã deste sábado (26) área atingida pelo rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho, em Minas Gerais, ocorrido na sexta. Ele estava acompanhado do governador do estado, Romeu Zema.

Os ministros Fernando Azevedo e Silva, da Defesa, e Ricardo Salles, do Meio Ambiente, estavam na aeronave.

Após o rompimento da barragem em Brumadinho, o governo federal anunciou a criação de gabinetes de crise para monitorar a situação na região e definir as medidas a serem adotadas. A expectativa era que, após o sobrevoo, o presidente anunciasse medidas relacionadas à tragédia, que deixou 9 mortos e 354 desaparecidos.

Bolsonaro, entretanto, deixou o aeroporto de Confins sem falar com a imprensa. O porta-voz da presidência, Otávio Rêgo Barros, disse que o presidente “delegou aos ministros que ficaram em BH que fizessem esse contato com a imprensa e aclarassem com profundidade as medidas tomadas”.

Pelo Twitter, Bolsonaro afirmou que o governo fará “o que estiver ao nosso alcance para atender as vítimas, minimizar danos, apurar os fatos, cobrar justiça e prevenir novas tragédias como a de Mariana e Brumadinho, para o bem dos brasileiros e do meio ambiente.”

Ao blog da Andréia Sadi, o ministro Ricardo Salles afirmou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) vai multar a Vale em R$ 250 milhões.

Imagens da tragédia em Brumadinho divulgadas pela Presidência da República

Vista aérea mostra bombeiros trabalhando em lama após rompimento de barragem em Brumadinho — Foto: Douglas Magno/ AFP

Ainda na sexta, os ministros Ricardo Sales (Meio Ambiente) e Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional) viajaram para Minas Gerais. A prioridade de Canuto, segundo Bolsonaro, será “o socorro e assistência à população afetada”.

O Ministério da Defesa também se envolveu na resposta do governo à tragédia. A pasta determinou que a 4ª Região Militar coordene das ações das Forças Armadas em apoio à Defesa Civil de Minas Gerais.

O governo disponibilizou três helicópteros de médio porte, equipados e com integrantes da Marinha, Exército e Aeronáutica para atuar em operações de transporte, busca e resgate. Os militares permanecerão à disposição das operações na região atingida.