4 de outubro de 2019

Suspeitos de assassinar PM, em Imperatriz, prestam depoimento






A dupla foi ouvida na tarde dessa quinta-feira, após recambiamento para Imperatriz.




IMPERATRIZ – Sob forte esquema de segurança, os suspeitos pelo assassinato do policial militar Wanderson Monteiro, 27 anos, foram recambiados nessa quarta-feira, 3, de Marabá, onde um estava preso e o outro aprendido, para Imperatriz. Eles foram trazidos para a cidade de helicóptero do CTA, e desembarcaram 3° Batalhão de Polícia Militar.




De lá, foram transferidos para a sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, DHPP, onde foram ouvidos pelo delegado Praxisteles Martins, e cumpridos mandado de prisão de Emerson Santos de Sousa, 22 anos, conhecido como “Paeta”, e mandado de apreensão provisória do adolescente de 17 anos. De acordo com a investigação, o menor teria atirado na cabeça do PM, que morreu no local, crime ocorrido no dia 23 de setembro, dentro de uma loja no Centro de Imperatriz.




De acordo com o delegado Praxisteles Martins, o crime que vitimou o PM está elucidado. “Totalmente esclarecido na sua íntegra. Toda ação foi voltada para crime contra o patrimônio. A versão que tinha sido ecoada na imprensa, de que o crime teria acontecido a mando de uma facção criminosa, não se confirma diante do que foi apurado até o momento”, explica o delegado, confirmando que a morte de Wanderson Monteiro se trata de um latrocínio, roubo seguido de morte. 




Ao delegado, eles confessaram a ação delituosa, se confirmado a dinâmica do crime, que foi mostrada pelas câmaras de monitoramento do local. “Admitiram a participação, toda a dinâmica conforme as imagens. O que um deles alegou é que a arma utilizada seria um simulacro. E ambos alegam que tais instrumentos (as armas), foram jogados nas águas do Rio Tocantins. Essas versões apresentadas por eles que nós não acreditamos que sejam verdadeiras”. 




Procedimento




Praxísteles informou que como um deles é menor, os inquéritos serão feitos separadamente. “Com relação ao menor, o processamento dele se dá pelo juizado pela Vara da Infância e da Juventude. Há uma delegacia especializada no trato das infrações cometidas por adolescentes. Então, vamos, agora, entregar tudo que já foi apurado para a delegacia do adolescente, que vai dá prosseguimento à investigação. E, de outra banda, nós continuaremos com a investigação relacionada ao Emerson”.