Há quase dezenove anos 110 famílias têm em se uma esperança, mas o INCRA não resolve o problema, as 110 famílias viviam no acampamento Angical na estrada do arroz no município de Imperatriz, as famílias foram transferidos pelo INCRA para um novo local na estrada do arroz que eles intitularam de “ELDORADO” um nome apropriado para quem sonha em viver em um lugar que lhe dê condições de viver com dignidade…
Essa luta já se arrasta por quase duas décadas e o INCRA continua inerte à situação que não resolve. Sempre tem uma desculpa e empurrando com a barriga e o povo sofrendo sem nem uma estrutura, sem água potável, energia elétrica e infraestrutura, os acampados estão proibidos de fazerem qualquer ação que traga benefícios próprios, “ordem do INCRA” em quanto não sejam efetivados pelo INCRA coisa que até o momento não aconteceu.
Para cada família foi destinado pelo INCRA 6 alqueires de terra sendo três para trabalho e três para reserva ambiental, o proprietário da terra é a VALE que designou a SUZANO para representá-lo perante ao INCRA, por sua vez a SUZANO já fez todos os procedimentos legais, os acampados já estão cansados de esperar e pedem celeridade na questão que se arrasta por quase duas décadas.
Em dado momento parecia que a questão iria ser resolvida, o INCRA empenhou o pagamento da Área para a Vale, só que o tempo passou e o INCRA não pagou, aí fica a pergunta se o recurso para pagamento foi empenhado porque não pagou? Para onde foi esse dinheiro? “público federal” são fatos que devem ser esclarecido pelo INCRA.
A injustiça no campo continua em frente aos nossos olhos, esperamos que a Justiça seja feita e as 110 famílias do acampamento “ELDORADO- Associação dos pequenos produtores e produtoras rurais grupo resistência da estrada do arroz” posam viver em suas áreas trabalhando e produzindo para a cadeia alimentar da população. Fonte:https://andreimprensa.com.br/
Veja alguns documentos
Vejam os vídeos e ouçam o desabafo de alguns morador do acampamento ELDORADO:
Vista panorâmica da Área do acampamento ELDORADO na estrada do arroz