O presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Antônio Pereira (DEM), ocupou a tribuna da Casa nesta terça-feira (30), para informar que o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria da Saúde (SES), determinou que os 10 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Materno Infantil de Imperatriz, continuarão destinados ao tratamento de pacientes do Covid-19.
Semana passada, o democrata informou que os leitos seriam usados como UTI materna, para atender grávidas e puérperas. “O governador Flávio Dino e o secretário da Saúde, Carlos Lula voltaram atrás, diante da grave ameaça da nova variante do Coronavírus, denominada Ômicron, que avança nos países da Europa e da África, pode chegar ao Maranhão e contaminar a população”, disse.
Para Antônio Pereira, o governador percebeu que Imperatriz, Porto Franco e outros municípios da Região Tocantina fecharam seus hospitais do Covid, pela diminuição dos casos da doença. “Com muita sapiência, o governador resolveu não inaugurar a UTI materna e transformá-la, outra vez, em UTI para tratar o Covid, pois só tínhamos 10 leitos na região, em Imperatriz”, afirmou.
Na ocasião, Antônio Pereira alertou que devemos nos preparar para resolver o grave problema. “Essa nova cepa do Coronavírus, chamada Ômicron, está chegando e, embora não oficialmente, já pode ter entrando no Brasil. Nas próximas semanas, vai começar a pipocar casos por todo o Brasil, naturalmente iniciando pelo Sul e pelo Sudeste, os lugares de mais movimento e mais conectadas com o resto do mundo”, assinalou.
Por fim, Antônio Pereira ressaltou que no caso do Estado do Maranhão, é preciso uma mobilização de todos para preparar a Região Tocantina para a chegada da variante Ômicron, especialmente a cidade de Imperatriz, “Vamos aguardar e, se Deus quiser, quando diminuir a questão da pandemia, retornar para o legado que o Covid vai deixar: a UTI materna do Hospital Materno Infantil de Imperatriz”, concluiu.(Assecom)