Maria José Matos Rocha foi atropelada por Hugo Mohana, que dirigia uma moto em alta velocidade.
FONTES Imirante.com, com informações da Mirante AM
SÃO LUÍS - A empregada doméstica identificada como Maria José Matos
Rocha, de 55 anos, foi atropelada por volta das 17h40 desta quarta-feira
(6), pelo motociclista Hugo Coelho Mohana Pinheiro, de aproximadamente
20 anos, na avenida Colares Moreira, no Renascença. Ele pilotava uma
motocicleta sem placa, da marca Suzuki, azul e branca, de 1000cc. O
acidente ocorreu por volta das 17h40.
A
vítima havia saído de seu local de trabalho - um prédio na área do
bairro - para ir a uma farmácia. Ela estava sem documentos, o que
dificultou a identificação. Quando voltava para a casa de seus patrões,
ao tentar atravessar a avenida fora da faixa de pedestre, foi
surpreendida pelo veículo que trafegava a cerca de 170 km/h, segundo os
peritos que investigaram o acidente. Nenhum parente da vítima apareceu
para reconhecer o corpo. O primeiro nome foi dado por uma conhecida do
prédio onde trabalhava.
Após o
acidente, Hugo Mohana foi cercado por pessoas revoltadas com o
acidente. O motoqueiro, que sofreu uma lesão provocado pela impacto da
batida, foi levado do local por policiais militares para ser atendido em
um hospital. Ele foi tirado do local para não ser linchado pela
população revoltada.
Perícia
A
violência do impacto foi responsável pela morte imediata da vítima, que
tinha marcas de pneus nas duas pernas e nos braços. Ela ainda sofreu
uma pancada na cabeça, o que teria causado o óbito. A motocicleta passou
por cima do corpo da empregada doméstica e, apesar disso, o condutor
não caiu do veículo, parando a 100 metros. A parte dianteira, com farol,
proteção e painel ficou destruída. Pedaços ficaram jogados na pista
próximos do corpo.
O acidente
chamou a atenção de curiosos, que buscavam identificar a vítima, mas
nenhum conhecido apareceu até o momento em que o carro do Instituto
Médico Legal (IML) chegou para a remoção. Um longo engarrafamento se
formou ao longo da avenida. A operação de liberação do trânsito foi
coordenada por agentes de trânsito, com participação da Polícia Militar.
O resultado da perícia levará uma semana para ser divulgado, segundo agentes do Instituto de Criminalística (Icrim).