4 de fevereiro de 2015

Irmão de motorista que atropelou o gari diz que foi uma fatalidade

O médico ortopedista Daniel Pereira da Silva apresentou a versão do motorista da caminhonete Hilux, que atropelou e matou o gari Thiago Ferreira da Silva, 27 anos.


Pela versão apresentada, o caso foi uma fatalidade e ocorreu, ainda, um acidente antes do atropelamento do gari, na madrugada de domingo (2), na Avenida Cerá com rua Brasil, Nova Imperatriz.
Daniel Pereira começou dizendo que a caminhonete pertence ao irmão dele, Felipe Pereira.
“O meu irmão mais novo, assim que formou precisava de um carro para trabalhar e como estava no inicio da carreira, sem crédito, comprei o carro e coloquei no meu nome, mas desde o principio a caminhonete é dele”, explicou.
A apólice do seguro do caro está em nome de Felipe, segundo Daniel.
Diferentemente do que foi divulgado pela polícia, o ortopedista disse que antes de perder o controle, atropelar o gari e bater no poste, a caminhonete se chocou com outro carro.
“Foi um gol prata. (...) Os dois carros colidiram e com a colisão a caminhonete rodou de direção e foi no sentido da calçada onde tragicamente o gari estava sentado. Houve o atropelamento em consequência do acidente prévio”, ressaltou.
Daniel negou que o seu irmão tivesse ingerido bebida alcoólica na madrugada do acidente e em consequência disso perdido o controle do volante.
Também disse que Fábio não fugiu o local, ao contrário, ainda, tentou prestar socorro à vítima e só deixou o local quando sentiu sua integridade física ameaçada.
“Ele não tinha bebido nesse dia, isso vai ser comprovado, ele é clinico geral, está estudando para fazer a prova de residência médica dele. Inclusive no sábado durante o dia ele estava em um cursinho preparatório”, enfatizou.
Ainda segundo palavras de Daniel, no dia do acidente, Felipe ficou acordado até a madrugada em razão de toda a família ter se reunido para assistir a luta de UFC na casa de um irmão. Após o programa, ele seguiu na caminhonete o carro de uma amiga da família, a pedido dela, e no trajeto para a casa da jovem aconteceu o acidente.
Daniel disse, ainda, que a família dispõe de fotos do acidente entre a caminhonete e o carro e testemunhas que provariam essa versão que só agora vem a tona.
“Você pode ter certeza que se a gente pudesse tomar qualquer medida, se existisse qualquer procedimento cirúrgico, qualquer medicamento, qualquer tipo de exame, remoção desse rapaz da cidade que pudesse ter sido feita para preservar a vida dele a gente teria feito”, afirmou.
Ajuda a família

Daniel Pereira ressaltou que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas para amparar a família do gari Thiago Ferreira da Silva. O seguro da caminhonete foi acionado e a família da vítima será contatada e toda a responsabilidade a que for imputada ao motorista será assumida por ele e família.
“Ninguém aqui, ao contrário do que estão falando, está fugindo de responsabilidades. Pelo contrário, nós assumimos e vamos responder o que nos for imputado, mas tudo legalmente”, destacou Daniel que fez questão de dizer que a família de Felipe se solidariza com os filhos e mulher de Thiago.fonte: http://www.jhivagosales.com.br.