6 de julho de 2015

Bebê é transferido para São Luís em saco de lixo, denunciam Deputados


Criança prematura passou por complicações após o parto; deputados, chocados, criticaram a atual gestão da saúde pública no Maranhão

Bebê é transferido para São Luís em saco de lixo, denunciam deputados
Criança prematura enrolada em saco plástico (Foto: Divulgação)
Um bebê que estava internado no Hospital Tomás Martins, em Santa Inês, precisou ser transferido para São Luís por causa de complicações após o parto. Sem manta térmica, porém, a criança, que nasceu prematuramente, teve de ser enrolada em um saco plástico de lixo. Deputados, revoltados com a situação, criticaram a atual gestão da saúde pública no Maranhão.
"Caso é de policia. É uma agressão ao Maranhão e ao Brasil. É imoral o que ocorreu. Merece investigação rigorosa, pode ter conotação até de crime, ao que parece", escreveu o deputado federal Juscelino Filho em sua página na internet.
Deputado ficou revoltado com o caso
O deputado estadual Sousa Neto também demonstrou repúdio ao caso. "Um absurdo sem tamanho, culpa da péssima administração do prefeito que mais um vez prova que não se importa com o seu povo e só investe em seus interesses pessoais", criticou em perfil em uma rede social.
Ele disse ainda que a região possui um hospital Macrorregional pronto e equipado deixado pelo ex-secretário de saúde Ricardo Murad. "Até o momento fechado unicamente pelo egocentrismo do governador Flávio Dino que não permite a inauguração e nem permite que seu atual secretário de saúde Marcos Pacheco faça a vistoria prometida", afirmou.
Não tolerarei tamanha crueldade, e amanhã (hoje) na tribuna vou exigir que os responsáveis por isso sejam acionados e responsabilizados por este crimeSousa Neto, deputado
Ricardo Murad, ex-secretário de Saúde, também se manifestou sobre o caso (Foto: Divulgação)
O ex-secretário de estado da Saúde, Ricardo Murad, também usou as redes sociais para se pronunciar sobre o caso. "Deixei praticamente pronto, com tomógrafo dentro do hospital, o Macrorregional de Santa Inês há seis meses com as obras paradas. Enquanto isso no hospital municipal um bebê é aquecido, por falta de manta, em um saco de lixo", disparou.
O ESTADO entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), que afirmou ainda não ter conhecimento do caso.Fonte: Imirante.com.br