A manifestação se deu na noite desse domingo 93), na Praça de Fátima, Centro.
IMPERATRIZ – Evangélicos de várias denominações participaram, na noite desse domingo (3), de um ato na Praça de Fátima, no Centro, por mudanças no Plano Municipal de Educação (PME), de Imperatriz. Já foram realizados outros atos de evangélicos na cidade pelo mesmo motivo.
Evangélicos em ato na Praça de Fátima, no Centro. (Foto: Divulgação/ Pastor Marcos Castro Ferreira)
Liderada pela Associação de Pastores Evangélicos de Imperatriz (APEI), a manifestação intitulada Movimento pela Família defende mudanças em pontos do PME visando proteger as crianças de um ensino adulto ou indevido para pessoas a partir de 6 anos.
“Essa lei é aquela lei de gênero que diz que a criança não nasce nem macho e nem fêmea e com continuar ela escolhe se quer ser homem ou mulher”, explicou o pastor evangélico Marcos Castro Ferreira, um dos coordenadores do movimento.
A Associação de Pastores liderou o movimento na Praça de Fátima, no Centro. (Foto: Divulgação/ Pastor Marcos Castro Ferreira)
A liderança ressaltou que, da forma em que está no PME, a lei libera o ensino sexual adulto para crianças e permite que professores ensinem na sala de aula que elas podem ter sexo. “(...) Isso dá ensejo para que uma criança molestada não venha a ser reprimida, não venha a falar nada, ´porque é coisa normal. É a erotização da infância e estamos dizendo não a esse tipo de lei em, nossa cidade”, complementou o pastor Marcos Ferreira.
Praça de Fátima ficou praticamente lotada durante ato promovido pela Associação de Pastores de Imperatriz. (Foto: Divulgação/ Pastor Marcos Castro Ferreira)
Situação do projeto
De autoria do vereador João Francisco Silva, o projeto de lei que prevê a supressão do termo gênero foi levada a plenário para votação, mas nem chegou a ser apreciado. Um oficio da juíza da Vara Especial da Violência Doméstica e Família pediu a retirada da matéria da pauta para maior discussão.
Evento contou com a participação de evangélicos de várias denominações na Praça de Fátima.(Foto: Divulgação/ Pastor Marcos Castro Ferreira)
Depois disso, representantes dos evangélicos e de entidades que apoiam a manutenção do PME se reuniram com o vereador João Silva. Houve a proposta de um aditivo, mas os evangélicos entenderam que só a aprovação do projeto de lei do vereador Silva resolveria o problema.
O vereador João Silva não foi localizado pela reportagem, na manhã desta segunda-feira (4), para falar sobre o assunto.
O pastor Marcos disse que o debate está sendo feito como cidadão para evitar que esse tema seja colocado em sala de aula. A matéria não tem prazo para ser votada em plenário. Fonte :
João Rodrigues/ Imirante Imperatriz.