A pouco menos de oito meses das eleições de 2014, o [ainda]
presidente da Embratur, Flávio Dino, acostumado a usurpar a fama de
herói da moral e da ética, pode ver seu sonho de disputar [novamente] o governo estadual descer pelo ralo e parar no esgoto da corrupção.
Embora os questionamentos da CGU a um contrato superfaturado tenham sidos respondidos pela área de informática da Embratur, caberá ao Tribunal de Contas
da União – para onde os documentos serão encaminhados – julgar o caso e
dar a decisão final. Se condenado pelo TCU, o comunista será enquadrado
automaticamente na Lei da Ficha Limpa, podendo concorrer novamente a
algum cargo público somente em 2022. A confirmação está nas próprias
notas emitidas pelo PCdoB [item 4], pelo Instituto Brasileiro de Turismo
[item 5] – e pela própria ‘certidão negativa’ da CGU, tão logo o caso
veio a tona.
Semelhante ao ocorrido com seu aliado, o deputado estadual Bira do
Pindaré (PSB), Dino se envolveu num esquema de corrupção ao ter
aditivado um contrato superfaturado em junho de 2012, com a empresa CPM
Braxis Outsourcing S/A.
De acordo com o
relatório da CGU, o presidente da autarquia do Turismo deveria, ao
renovar o contrato com a Braxis, avaliar a adesão da Embratur à Ata de
Registro de Preços da UFBA, comparando preços, serviços, pessoal, número de chamadas/equipamentos
sob manutenção. Como não o fez, causou prejuízos ao erário, levando a
Secretaria Federal de Controle Interno da CGU a questionar a qualidade
da pesquisa de mercado realizada pela gestão do comunista para embasar ao aditivo assinado.
Caso o Tribunal de Contas da União siga o argumento da Controladoria
Geral da União, de que o contrato foi assinado em ‘condições
desvantajosas para a Embratur’, além de provavelmente ter de devolver –
atualizado monetariamente e acrescido de juros – os valores do dinheiro pago
a mais, Flávio Dino entrará na lista de políticos condenados por atos
de irregularidade administrativa e desvio de dinheiro público, um
ficha-suja. fonte: http://www.luiscardoso.com.br e Do Atual7