26 de novembro de 2014

Caso Saraiva: carga ilegal de arroz é apreendida



A carga, avaliada em R$ 100 mil, seria o principal motivo do assassinato do fiscal.

Foto: Divulgação
SÃO LUÍS – A carga ilegal de 1.300 fardos de arroz, avaliada em R$ 100 mil, que teria sido o principal motivo do assassinato do fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda, José de Jesus Gomes Saraiva, no último dia 19, foi apreendida pela polícia na tarde desta quarta-feira (26), em um galpão na feira da Cidade Operária.
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O delegado Guilherme Sousa Filho disse, em entrevista à rádio Mirante AM, que a carga foi levada até o galpão por um homem identificado como Alexandre, que é sócio de Jack Douglas, apontado como principal suspeito de assassinar o fiscal. “O Alexandre disse que o Douglas ligou para ele avisando que havia assassinado o Saraiva e que precisava de um local para a carga. Então ele providenciou dois caminhões e o galpão aqui na feira”, explicou o delegado.
O delegado explicou, ainda, que, no caminhão onde a carga foi apreendida, havia 1.600 fardos de arroz. Sendo que 300 eram lícitos e não foram apreendidos. Jack Douglas, que é o principal suspeito do crime, e foi reconhecido por todas as pessoas ouvidas no inquérito até o momento. Ele está foragido e já tem um mandado de prisão temporária expedido contra ele.
A polícia ainda está investigando se mais alguma pessoa, incluindo Alexandre, tem participação na morte do fiscal. Alexandre foi ouvido pela polícia, mas como ainda não há provas de sua participação no crime, ele foi liberado.