Segundo relatos de uma pessoa que estava no local, o juiz chegou para embarcar, mas já tinha encerrado a chamada e a porta de embarque já havia fechado há uns sete minutos. “Na hora que foi feita a chamada ele ainda não tinha comparecido e retiraram a bagagem dele. Quando iniciou, ainda com o avião em solo, ele queria porque queria embarcar. Pediu para embarcar e para chamar o piloto, mas, pela lei, ele estava totalmente errado”, disse a testemunha.
Ainda de acordo com a testemunha, o juiz começou a ameaçar a todos que estavam no guichê e disse que eles não estavam respeitando o direito do consumidor. “Aí ele invadiu a área de embarque e deu voz de prisão para o funcionário. Então, foram e levaram o funcionário para a sala restrita. Ele entrou na sala restrita, deu voz de prisão e saiu humilhando o funcionário, e dizendo que ele ia aprender a respeitar às leis. Ele estava muito fora de si. Descontrolado. Nervoso”, completou.
Outros funcionários quiseram intervir e, também, receberam voz de prisão. Três atendentes da TAM foram levados no carro da Polícia Militar para o Plantão Central. O juiz foi embarcado em um voo da empresa GOL com destino a Ribeirão Preto (SP).
Procurada pelo Imirante Imperatriz, a assessoria da TAM informou, por meio de nota, que a empresa segue todos os procedimentos de embarque regidos pela legislação do setor. A empresa informou, ainda, que está colaborando e prestando todos os esclarecimentos às autoridades.
No Guia de Passageiro elaborado pela Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac), todo passageiro deve se apresentar para o check-in no horário estipulado pela companhia aérea, o que na maioria das vezes, esse prazo é de pelo menos uma hora de antecedência.fonte:Imirante Imperatriz.