Segundo denúncias, oito pacientes morreram por falta de atendimento médico.
De acordo com denúncias, oito pacientes da UTI intermediária e do pronto socorro morreram entre os dias 22 e 23 de novembro por falta de atendimento médico. Depois das denúncias, o promotor da Defesa da Saúde Pública de Imperatriz, Newton de Barros Bello, iniciou investigações para apurar as mortes, a insuficiência no quadro de servidores do HMI e a escassez da medicação disponível.
O promotor garante que, caso seja confirmado que os pacientes morreram por falta de atendimento médico, os responsáveis serão identificados e acusados por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Para apurar as denúncias, o MP solicitou diversos documentos, entre eles os prontuários dos pacientes que morreram, o levantamento das informações do quadro de funcionários, perícia da lista de medicamentos em falta e outros.
“Caso seja constatada a veracidade das alegações, toda a população de Imperatriz sofrerá prejuízos, já que imprescindíveis serviços de saúde prestados pelo HMI estariam visivelmente reduzidos no aspecto quantitativo e qualitativo, sendo necessária a tomada de medidas urgentes no sentido de regularização da situação”, destacou Newton de Barros.