Ronald Wolbeek estava em companhia da mulher, Maria Rawie, em um veleiro turístico.

Ainda de acordo com Maria Rawie, ela chegou a limpar o ferimento de Ronald, mas quando percebeu que ele estava ofegante, ela pegou um bote salva-vidas e pulou na água. Como não tinha forças para remar até a praia, pois é uma idosa de 69 anos, Maria afirma que saltou do bote e veio nadando até a região do Iate Clube. Quando ela chegou em terra firme avistou um carro da CPTur, onde relatou o caso.
Maria informou, ainda, à polícia, que após o crime, os criminosos fugiram sem levar nada da embarcação. Tinha uma terceira pessoa esperando por eles em um pequeno barco a motor, em que fugiram.
Maria Rawie foi levada para o Plantão da Beira Mar, onde será ouvida. A polícia vai fazer o exame residuográfico para ver se há resíduo de pólvora nas mãos da mulher da vítima.
Segundo o major Roberto, comandante da CPTur, o casal estava no Brasil desde o dia 21 de dezembro. O barco, que foi um presente dos pais do holandês Ronald Wolbeek, estava margeando o litoral brasileiro. Eles estariam velejando por várias partes do mundo e, antes de chegar à São Luís, eles tinham passado por Fortaleza. O casal chegou à baía de São Marcos por volta das 17h desse sábado (14), mas não atracaram no cais.
A polícia maranhense vai buscar, das autoridades superiores, informações sobre a situação dos holandeses no país, e vai investigar se a versão da mulher da vítima é verdadeira e qual a origem dos criminosos.
Após a conclusão do boletim de ocorrência e do laudo pericial, a polícia do Maranhão vai informar a Polícia Federal e o consulado holandês, para que tomem as devidas providências.Fonte: Imirante.com.br
