Em
reportagem publicada por OESTADOMA.COM nesta segunda-feira (23),
família havia contestado versão da polícia para morte do jovem no
Maracanã
Segundo a polícia, Wiris Clemente morreu após troca de tiros, quando o carro em que ele estava, um Celta branco com outros três ocupantes, não parou após ordem policial. A perseguição teria começado após a polícia ter recebido denúncia anônima de que suspeitos em um Celta branco iriam atacar um ônibus na Região Metropolitana de São Luís.
Por meio de nota, a SSP afirmou os ocupantes do carro, após se recusaram a parar o veículo, revidaram ao comando da viatura efetuando disparos em direção aos PMs. Em legítima defesa, a polícia teria reagido à ação e também efetuou disparos. Um destes atingiu Wiris Clemente Ribeiro da Silva, que teria sido socorrido pelos próprios policiais, mas não resistiu ao ferimento.
A secretaria informou, ainda, que com os suspeitos foram encontradas duas armas de fogo calibre 38 (uma no veículo e outra no sítio onde eles se encontravam pouco antes da abordagem policial), tendo sido, por isso, autuados em flagrante por resistência à prisão e porte ilegal de arma.
Família
De acordo com Luís Clemente, pai de Wiris, ele era um jovem de bem, que iria começar a trabalhar hoje. "Meu filho não era bandido, ele terminou os estudos, fazia curso de técnico em segurança, no Senai. Ele não tinha passagem pela polícia. Ia começar a trabalhar hoje. Seria o primeiro emprego dele", afirmou o pai do jovem, em entrevista à Rádio Mirante AM. "Meu filho não é bandido. Nós moramos aqui há mais de 20 anos. Todo mundo conhece a gente, todo mundo conhecia meu filho", reiterou a mãe do rapaz, que morava na Vila Nova República.
Ainda segundo a família, o jovem e mais três amigos estavam indo para uma festa e havia bebidas no carro. Eles teriam percebido um carro comum perseguindo-os e teriam achado que se tratava de bandidos, por isso não pararam.Fonte: Imirante.com