31 de maio de 2017 28
Allan Reis (E), delegado que preside inquérito na Operação Cracker e Orlando Neves (D), delegado da Polícia Federal.
O grupo desarticulado na manhã desta quarta-feira, 31, que aplicava golpes virtuais em clientes de lojas de departamento, desviava a entrega do produto comprado para ser entregue aos integrantes da quadrilha. Foi o que constatou a Polícia Federal durante os seis meses que durou a primeira fase de investigação da Operação Cracker.
O Delegado da Polícia Federal Orlando Neves explicou como funcionava o golpe: “os criminosos faziam páginas falsas com ofertas de eletroeletrônicos e quando a vítima clicava nesses anúncios, geralmente de grandes lojas de departamento, eles eram redirecionados a uma página falsa. Lá a pessoa digitava todos os seus dados, efetuava o pagamento, mas eles conseguiam burlar o endereço, direcionando a compra para si”, disse o delegado ao destacar que a investigação iniciou com uma denúncia anônima.
PF esteve nas primeiras horas da manhã em um hotel em Araguatins.
Dos vinte e um mandados judiciais cumpridos hoje, três foram de prisão preventiva, sendo duas em Augustinópolis e um em Praia Norte. Das seis conduções coercitivas, quatro foram executadas em Araguaína, uma em Praia Norte e uma em Imperatriz, na região do Maranhão. Foram cumpridos, ainda, doze mandados de busca e apreensão.
As investigações continuarão no sentido de apurar se houve fraudes bancárias com os dados inseridos pelas vítimas durante o pagamento dos pedidos.
Mesmo sem ter nenhum araguatinenses envolvido na operação, como ficou explicito nas informações passadas pela PF até agora, os agentes estiveram em Araguatins e foram vistas em um hotel da cidade, abastecendo em um posto de combustível e nas ruas.
A PF não divulgou os nomes dos acusados. (Com informações do Jornal do Tocantins)Fonte: folha do bico.