26 de fevereiro de 2018

Crime de vigilante será investigado como homicídio

De acordo com a polícia, Ubirajara Santos tinha envolvimento com o tráfico de drogas.

IMPERATRIZ – Assassinado com um tiro na cabeça, dentro de uma cerâmica, onde trabalhava como vigilante, o crime de Ubirajara da Cruz Santos, 58 anos, será investigado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), como homicídio. É que segundo a polícia, o homem configura em investigações pelo envolvimento com o tráfico de drogas.

“A morte dele será investigada, a princípio, como homicídio. Não trabalharemos em primeira linha, como latrocínio. Estamos aguardando a confirmação para saber se ele estava ou não armado. Mas no primeiro momento será tratado como homicídio”, explica o delegado regional Eduardo Galvão, ressaltando que as imagens colhidas, no local mostram que não se pretendia assaltar ou subtrair algo da vítima.

O crime, de acordo com as imagens de câmeras de monitoramento, é como se fosse algo direcionado ao vigilante. Outro fato que chama a atenção da polícia, é que o vigilante configurou algumas vezes em investigações da Polícia Civil pelo envolvimento com o tráfico de drogas.

“O Ubirajara figurou em várias investigações da Polícia Civil por ligação com o crime de tráfico de drogas. Estamos averiguando se o crime trata-se de latrocínio, ou se realmente era algo direcionado a própria vítima”, completa Eduardo Galvão.

O suspeito de assassinar o vigilante entrou no seu local de trabalho na madrugada de domingo (25), uma cerâmica, localizada na BR-010, e atirou fatalmente contra a vítima, que morreu no local. Em seguida, teria fugido com a arma de Ubirajara. O suspeito ainda não foi identificado, nem preso pela polícia.

O corpo de Ubirajara foi encontrado na manhã seguinte, sem vida.