A Polícia Civil do Mato Grosso está investigando um achado de cadáver, que pode ser do maranhense João Felipe dos Santos Bogea, de 23 anos, desaparecido desde fevereiro deste ano. A suspeita é de que ele tenha sido sequestrado, torturado e assassinado.
O cadáver foi encontrado nessa quinta-feira, 9, em Jauru, cidade distante 425 km de Cuiabá, em um depósito de entulhos. No domingo, a polícia prendeu cinco suspeitos e apreendeu dois adolescentes. Eles são investigados por participação no crime.
As buscas contaram com apoio de cães farejadores do Corpo de Bombeiros e equipes da prefeitura, que cederam maquinários utilizados na escavação. Os restos mortais foram localizados, e o local foi isolado para o trabalho da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que coletará todos os materiais necessários. A perícia forense fará o confronto de material genético e confirmação da identidade da vítima.
O inquérito policial, segundo o delegado Antônio Carlos Pinzan Junior, será finalizado nos próximos dias e encaminhado à Justiça com cópia ao Ministério Público Estadual.
Os envolvidos deverão ser indiciados por tortura, homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e organização criminosa.
O crime
O jovem maranhense João Felipe Santos Bogea, natural da cidade de Arari, foi sequestrado no dia 06 de fevereiro deste ano, em Jauru, no Mato Grosso. Ele estava trabalhando há sete meses na obra de uma hidrelétrica.
Pelas informações de familiares, um grupo de homens armados entrou no alojamento da empresa Wiecheteck Engenharia Ltda., que presta serviço para a obra de construção da Usina Hidrelétrica do rio Guaporé, e levaram o jovem.
O inquérito policial, segundo o delegado Antônio Carlos Pinzan Junior, será finalizado nos próximos dias e encaminhado à Justiça com cópia ao Ministério Público Estadual.
Os envolvidos deverão ser indiciados por tortura, homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e organização criminosa.
O crime
O jovem maranhense João Felipe Santos Bogea, natural da cidade de Arari, foi sequestrado no dia 06 de fevereiro deste ano, em Jauru, no Mato Grosso. Ele estava trabalhando há sete meses na obra de uma hidrelétrica.
Pelas informações de familiares, um grupo de homens armados entrou no alojamento da empresa Wiecheteck Engenharia Ltda., que presta serviço para a obra de construção da Usina Hidrelétrica do rio Guaporé, e levaram o jovem.
Os sequestradores fizeram ameaças contra os demais trabalhadores, que se encontravam no mesmo alojamento, e deram 24 horas para que deixassem a cidade.
"Eles disseram aos trabalhadores que não queriam ninguém de fora trabalhando na hidrelétrica. Eles pegaram o celular de meu irmão e perguntaram de onde ele era. Como achavam que ele tinha mentido, pegaram a carteira de identidade e viram que ele era do Maranhão. No celular, eles devem ter olhado alguma coisa que não gostaram. Não sei se relacionado a mulher. Em seguida, passaram a espancá-lo e o levaram”, disse um irmão de João Felipe.
No dia seguinte, os colegas de trabalho do jovem, que também estavam no local no dia do sequestro, retornaram ao Maranhão. Todos são residentes na cidade de Arari, onde prestaram depoimento sobre o caso.
Desde o registro do desaparecimento, a Delegacia de Polícia de Jauru disse que efetuou inúmeras diligências para chegar ao paradeiro da vítima.
No início de abril, a Polícia Civil realizou a primeira fase da Operação Raptus, cumpriu 12 mandados de busca e apreensão e reuniu informações que possibilitaram a identificação dos responsáveis pela tortura, homicídio e ocultação do cadáver da vítima.
Fonte: Blog do Gilberto Lima