O senador Lobão Filho, pré-candidato ao
Governo do Estado pelo PMDB, assegurou na manhã de hoje que tenta articular
junto a cúpula nacional do PDT, uma aliança com o partido para a indicação do
candidato a vice-governador.
O PDT havia fechado acordo com Flávio Dino
(PCdoB) em 2012, para ocupar espaços na chapa majoritária. Acabou traído pelo
comunista, que fechou aliança com o PSDB de João Castelo, e oficializou a
indicação do deputado federal Carlos Brandão (PSDB) para a vice.
Lobão aguarda uma resposta do PDT, que anda
insatisfeito, mas até o momento não teve coragem, ou sequer demonstrou a
intenção de romper politicamente com Dino. Weverton Rocha (PDT) é principal
mantenedor da aliança até o momento.
Mas vamos ao que interessa.
Diante dos fatos, o que ninguém pode negar,
caso o PDT firme aliança com o PMDB ou lance candidatura própria, é que Flávio
Dino corre sério risco de levar um grande baque na sua candidatura.
A queda pode ser maior ainda, caso o PSB, do
vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, resolva também romper a aliança com o
PCdoB e lançar candidatura própria. Rocha acha que detém a prerrogativa de ser
o candidato único da oposição ao Senado. Mas não tem essa prerrogativa e nem
deve ser o candidato da oposição na senatória. Castelo já assegurou sua
candidatura e deixou claro que não aceitará perseguição ou intimidação do
vice-prefeito.
No meio de toda essa confusão, Flávio Dino,
que já demonstrou pela enésima vez não ter qualquer habilidade política na
formação de alianças, fica calado, fingindo-se de morto. Assiste quieto, talvez
impotente, o definhar de sua candidatura, que de traição em traição vai
perdendo a credibilidade dentre os próprios aliados, dentro do próprio “grupo”.
Imagina se não perde credibilidade com o povo…