Em greve há mais de 20 dias, os
professores da rede municipal de ensino de Imperatriz, fizeram uma manifestação
na manhã desta terça-feira (27), na Estrada do Arroz, próximo a indústria de
Papel e Celulose.
Na
manhã de ontem (26), a categoria realizou um ato em frente a Secretaria
Municipal de Educação (Semed).
Segundo
o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública de Imperatriz
(Steei) Willas Moraes, como não houve acordo entre o poder público e a
categoria, os protestos irão continuar.
“Nosso
ponto de pauta é o reajuste salarial, que nunca deixou de acontecer. Mas, este
ano, a expectativa é de 0% de aumento e não queremos isto. Queremos um
vale-tíquete de alimentação de R$ 230 e o plano de carreira, que está há mais
de 10 anos desatualizado”, explica o presidente do Steei Willas de Moraes.
Em nota de esclarecimento, a
Secretaria Municipal de Educação (Semedo), informou sobre os repasses do Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb) e as possíveis causas do não reajuste
salarial.
De
acordo com o secretário de Educação do Município Zesiel Ribeiro, a oscilação
dos recursos é de responsabilidade do Governo Federal e não houve o aumento
pedido pela classe
“O
recurso destinado para financiamento da educação não teve aumento de 13% para
nenhuma Prefeitura. Para o ano de 2013, por exemplo, em 28 de dezembro de 2012
foi estabelecido o valor percapita aluno/ano em R$2.243,71 através da Portaria
1496 que define e divulga os parâmetros anuais de operacionalização do Fundeb.
Ao longo do ano, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) baixou
duas portarias que fez corte do valor do custo aluno/ano para: R$ 2.022,51, em
17 de dezembro de 2013, faltando apenas 14 dias para encerrar o ano, sendo que
o planejamento e as despesas estavam consolidadas no valor maior”, rebate o
secretário.
Deu no Imirante.com