28 de maio de 2015

Taxista foi morto com um tiro na cabeça, afirma polícia


Ainda segundo o delegado, a polícia trabalha com duas linhas de investigação no crime.

Divulgação
IMPERATRIZ – O taxista Eurico Neres da Costa foi morto com um tiro na cabeça e foi executado no sábado, o mesmo dia em que ele desapareceu. As informações são do delegado regional, Eduardo Galvão, após o exame de necropsia realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz. O corpo do taxista foi achado no fim da tarde desta quarta-feira (27).
“O tiro foi dado de próximo e não há vestígios de que tenha tido uma luta corporal ou alguma tentativa de defesa da vítima”, afirma o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, a polícia trabalha com duas linhas de investigação no crime. Uma é de latrocínio, que é roubo seguido de morte, já que o carro do taxista ainda não foi encontrado. A outra linha, segundo o delegado, é que tenha mais uma pessoa envolvida no crime além do passageiro que Eurico pegou na parada de ônibus. A suspeita é que o taxista possa ter presenciado alguma negociação e foi morto como queima de arquivo.
“Suspeitamos que a bolsa que esse passageiro levava podia ser drogas para uma negociação no setor da Lagoa Verde e o taxista tenha presenciado ou visto essa negociação. Ao que tudo indica ele foi levado para o local onde foi encontrado o corpo na esperança de não ser feito nada de mal contra ele, mas não foi isso que aconteceu”, afirma o Eduardo Galvão.
A polícia também já tem o nome de um suspeito e vai retornar nesta quinta-feira ao local onde o corpo foi encontrado para tentar encontrar mais alguma pista que possa ajudar na elucidação do crime.
“A meta agora é pedir a prisão preventiva desse suposto passageiro, que já foi identificado, e tentar prendê-lo. E vamos retornar ao local do crime para aproveitar o claro do dia para ver se encontramos mais algum vestígio. Vamos investigar a participação dessa segunda pessoa também”, garantiu o delegado regional.
A polícia tem a informação de que o carro do taxista estaria sendo utilizado em assaltos a bancos em um Estado vizinho, mas nada foi confirmado ainda. Fonte: Imirante.com.br